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Sempre adorei imagens, minha vida! Cinema me fascina, crianças me conquistam, um olhar me apaixona, a madrugada me chama, o vento me acalma, a chuva lava minha alma, a música me completa, a lua me encanta, o samba me requebra, o erro e as críticas me ensinam, o amor me intensifica, adoro arriscar, aprender, amo viver! Essa sou eu, turbilhão de emoções! Lucíola Villela

sábado, junho 27, 2009

... Lá o tempo espera

lá é primavera

portas e janelas ficam sempre abertas

pra sorte entrar...

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Lu Villela ;)

quinta-feira, junho 25, 2009

Orquestra Contemporânea de Olinda

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LADEIRA
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"Quando eu me aproximar
Da ladeira da saudade
Ninguém sabe onde é que está
O segredo e a liberdade
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Se pediu pra ficar solto
Se jogou pra ver se dá pra ser
De um jeito bem melhor
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A verdade tá na cara Não precisa confirmar
Tá no vento e na pancada do mar
Quando bate um coração
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Que cansou de fazer festa
Que já sabe o que lhe resta
É tristeza e solidão
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Vou correndo atrás da vida, vou levando
Nabagagem um gosto de coisa do passado
A mesma voz, o mesmo ditado
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Que vem me acompanhando
Nos caminhos da lembrança
Quem dança no dia-a-dia
Se enche de esperança"
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Lu Villela ;)

terça-feira, junho 23, 2009

... Caminho por uma rua que passa em muitos países se não me vêem, eu vejo, e saúdo velhos amigos...

Lu Villela ;)

Ser mais ou menos, não é pra mim...

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"A gente pode morar numa casa mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos...
TUDO BEM!
O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum... é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos."
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Lu Villela ;)

segunda-feira, junho 15, 2009

Quase

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"Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si. Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém,preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer. Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você. Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu."
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Sarah Westphal Batista da Silva